sábado, 31 de octubre de 2009

¿POR QUÉ ENSEÑAR GEOGRAFÍA EN EL SIGLO XXI?


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6 comentarios:

  1. Es curioso como desde lugares insospechados surgen reinvenciones estupendas.Esta geografìa no se parece en nada a la visiòn popular que se tiene de ella. Esta nueva visiòn social de los contenidos y funciones me recuerda un poco a la reconversiòn de ciencias auxiliares como la epigrafia, diplomatica... en la historia de la cultura escrita.
    Ahora hacen falta docentes valientes que no la conviertan en una simple declaraciòn de intenciones, o directamente la ignoren.

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  2. Gostaria de parabenizar as reflexões propostas por Xosé Manuel Souto González e a atuação do “Proyecto Gea-Clío” no que se refere aos novos desafios do ensino da Geografia na sociedade do conhecimento. Considero muito pertinente o questionamento que o autor coloca como central: “por que investigar acerca de como melhorar o ensino da geografia?”. A inserção das novas tecnologias da informação e comunicação no sistema escolar tem impulsionado profundas transformações nas formas de ensino e no papel da escola em todos os países. Acredito que a geografia escolar tem grande potencial para despertar o interesse dos alunos sobre as situações vivenciadas no cotidiano, de influenciar sua visão de mundo e a atuação cidadã sobre os problemas sociais e ambientais, mas, para isso, o ensino da Geografia precisa de inovação didática e técnica. Também é interessante a abordagem crítica do autor referente aos motivos da seleção cultural dos conteúdos de geografia na escola, correspondendo aos interesses de grupos hegemônicos, evidenciando um ensino da geografia condicionado pela política educativa de um país. O autor propõe uma análise dos problemas educativos em âmbito internacional, a partir da reflexão dos problemas locais, no sentido de recuperar o sentido emancipador do direito social a educação, da cidadania democrática e da autonomia na construção do ensino da Geografia.
    Laura Rudzewicz
    Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia
    Universidade Federal do Rio Grande do Sul/UFRGS - Brasil

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  3. A partir da leitura do texto com as reflexões do Prof. Xosé Souto, sobre os desafios do ensino de Geografia na sociedade atual, contribuo com as minhas pequenas reflexões a cerca do tema proposto:

    São incontroláveis as acelerações tecnológicas surgidas numa sociedade líquido-moderna, onde, em um curtíssimo espaço de tempo, criam-se novos aparatos midiáticos. É nesse cenário de velocidade e fluidez que nossos atuais estudantes, percorrem dia a dia. Hoje, eles aprendem a partir de consumos culturais, através de outras mídias que se encontram fora da sala de aula e a tecnologia facilita o uso dessa linguagem contemporânea. Ainda que sua interação seja pela via do entretenimento, do uso de hipertextos e hiperlinks, não podemos subestimar os diferentes caminhos percorridos para as mais variadas leituras.
    A Geografia, que por sua vez, busca estudar o espaço produzido pelo homem, acredita na transformação do ensino em direção a uma geografia escolar educadora que faça com que o aluno “se perceba como participante do espaço que estuda, onde os fenômenos que ali ocorrem são resultados da vida e do trabalho dos homens e estão inseridos em um processo de desenvolvimento” (Callai 2003). Para a autora, perceber como é o lugar, qual a sua conexão com o mundo é uma atribuição do ensino da Geografia: mostrar ao aluno que nossa existência, nossa identidade e nossas relações se dão através do espaço. A leitura de mundo não deverá ser realizada com informações sem sentido, mas na interação dos sujeitos entre si e com os ambientes em que vivem, real ou virtualmente. Por isso, há, entre os educadores e pensadores de Geografia, uma vontade coletiva de superar o ensino de uma geografia teórica e memorística e um desejo, a partir da perspectiva da geografia crítica, de se construir uma geografia que não se centra apenas nos conteúdos, mas que considere o aluno como um sujeito possuidor de conhecimentos prévios e que é, também, sujeito ativo no processo de construção de saberes. Ou seja, mundo mudou. A forma de nos relacionarmos com ele, também. Fluxos, redes, informações em tempo real estão invadindo nosso cotidiano. Para isso, se faz necessário pensar sobre a como os meios de comunicação está sendo operacionalizados e como as linguagens trazidas por eles auxiliam na produção do conhecimento geográfico, já que as novas tecnologias estão modelando nossas formas de ser, viver os diferentes espaços.

    Juliana Cardoso,
    Mestranda do Programa de Pós Graduação em Geografia - UFRGS

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  4. O ensino de Geografia tem importante contribuição para a leitura de mundo, por disponibilizar elementos para compreensão das realidades espaciais, temporais, sociais, culturais, políticas, religiosas, econômicas, ambientais e tecnológicas. É preocupação da Geografia assegurar o desenvolvimento do pensamento crítico do aprendiz, levando-o a refletir sobre quem é e quem poderá vir a ser, entendendo os fatos diante de determinado fenômeno e reconhecendo-se como sujeito integrante e ativo neste processo. Muitas discussões têm sido desencadeadas nessa perspectiva referente ao ensino de Geografia e são diversas as possibilidades apontadas no sentido de repensar o cotidiano da sala de aula para dar conta de uma nova realidade que envolve esta ciência.
    A recente ênfase assumida para o ensino da Geografia toma como referencial importante o lugar ou espaço vivido pelos sujeitos, facilitando a relação dessa realidade com outros espaços e sociedades. Para uma abordagem mais complexa e abrangente do estudo, é pertinente um trabalho interdisciplinar, que motiva o aluno a observar, descrever e refletir, construindo suas próprias explicações.
    A aprendizagem da Geografia acontece de forma dinâmica, na qual o sujeito em contato com o objeto do conhecimento constrói e reconstrói significados, modificando sua compreensão sobre ele, que se torna mais complexa, nos diferentes momentos da escolaridade. Esse processo de construção de saberes deve ser mediado pela atuação intencional e planejada do professor, proporcionando condições para construir e exercer autonomia, mobilizando conhecimentos científicos dos fenômenos inter-relacionados a dados empíricos e as experiências de vida.

    Cristiane Andrade
    Mestranda do Programa de Pós Graduação em Geografia - UFRGS









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  5. Observando a situação do ensino de Geografia e História nos dias de hoje, percebemos uma massificação e mecanização de conteúdos que, em prol de uma bandeira democrática, propõe uma homogeneização do currículo, excluindo dele todo tipo de diversidade e aniquilando a essência da prática pedagógica. É exatamente isso que mecanismos como a BNCC propõe e contra os quais devemos lutar. Penso, enquanto estudante de Pedagogia, que embora tenhamos que lutar todos os dias contra esses mecanismos, podemos também escolher fazer a diferença e trabalhar em nossas salas de aula conteúdos do cotidiano e da localidade de forma significativa e crítica.

    Aline Hernandes de Carvalho
    Graduanda de Pedagogia da FFCLRP/USP

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  6. La información iconográfica que consumimos en los libros de texto, en las paredes de las aulas, en las fichas... queda en nosotros como algo natural, obvio, invariable... “es así”como es el mundo.
    Otras personas dicen cómo es y nosotros lo aprendemos, de esta forma es fácil que estos aprendizajes choquen con los conocimientos que nosotros llevamos a un aula (tanto docentes como alumnado), nos plantean la representación “objetiva” de un espacio que dificilmente tiene que ver con el espacio con el que nos relacionamos día a día y, lo más peligroso, si “es así” yo no puedo cambiarlo, no se plantea la posibilidad de impugnar, repensar y actuar sobre el entorno.

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