Primeiramente gostaria de parabenizar os acadêmicos Gabriel Rezende e Ulises Magdalena pelo trabalho e empenho nas atividades do Pibid, programa necessário para o desenvolvimento e reflexão da prática docente no Brasil. No entanto, é necessário levantar um ponto a ser debatido: a inexistência - particularmente desconheço – da atuação de programas como o Pibid, voltados para a Educação do Campo. É notório que a sociedade brasileira possui elevada taxa de urbanização, mas considerando-se que possuímos um enorme contingente de pessoas vivendo no meio rural; e que muitos municípios brasileiros (mesmo contando com o status de urbano) tem sua economia e práticas sociais e culturais vinculadas ao campo, é emergente que estes programas estendam sua atuação às escolas do meio rural. A formação de professores deve contemplar essas instituições. A reflexão sobre a prática docente no meio rural no Brasil é deixada de lado em favor de uma educação sob a ótica urbana, o que contribui, e muito, para a fetichização da urbe. Oportunizar aos novos professores consistência teórica e metodológica para atuar em áreas rurais, indígenas e quilombolas é necessário, pois a Educação do Campo é um direto do habitantes das áreas rurais, além de uma questão de demografia, segurança alimentar e resistência ao modelo agroexportador.
Até breve. Christiano Correa Teixeira Mestrando em Geografia – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Christiano.teixeira@ufrgs.br
Primeiramente gostaria de parabenizar os acadêmicos Gabriel Rezende e Ulises Magdalena pelo trabalho e empenho nas atividades do Pibid, programa necessário para o desenvolvimento e reflexão da prática docente no Brasil. No entanto, é necessário levantar um ponto a ser debatido: a inexistência - particularmente desconheço – da atuação de programas como o Pibid, voltados para a Educação do Campo. É notório que a sociedade brasileira possui elevada taxa de urbanização, mas considerando-se que possuímos um enorme contingente de pessoas vivendo no meio rural; e que muitos municípios brasileiros (mesmo contando com o status de urbano) tem sua economia e práticas sociais e culturais vinculadas ao campo, é emergente que estes programas estendam sua atuação às escolas do meio rural.
ResponderEliminarA formação de professores deve contemplar essas instituições. A reflexão sobre a prática docente no meio rural no Brasil é deixada de lado em favor de uma educação sob a ótica urbana, o que contribui, e muito, para a fetichização da urbe. Oportunizar aos novos professores consistência teórica e metodológica para atuar em áreas rurais, indígenas e quilombolas é necessário, pois a Educação do Campo é um direto do habitantes das áreas rurais, além de uma questão de demografia, segurança alimentar e resistência ao modelo agroexportador.
Até breve.
Christiano Correa Teixeira
Mestrando em Geografia – Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Christiano.teixeira@ufrgs.br