martes, 25 de marzo de 2014

TESE CRISTINA MARIA COSTA LEITE

Gostaria de compartilhar minha tese de doutorado, onde analiso como o Ensino de Geografia, por meio do lugar, contribui para a construção da identidade do indivíduo. Nesse sentido, a pesquisa analisa os significados construídos pelos professores sobre o lugar de seus alunos, a partir de uma das cidades que compõem o Distrito Federal/Brasil, por meio de narrativas de professoras da Rede Pública de Ensino e dos livros didáticos utilizados em suas aulas de Geografia, consideradas ferramentas mediacionais.
Palavras chave: Geografia Escolar; Lugar; Cultura; Identidade; Ambivalência. 

https://drive.google.com/file/d/0B_IuEakR7Q8Kd084RF9VeEU2OTg/edit?usp=sharing


Podemos participar en su trabajo a partir de los comentarios que después de su lectura pueden ser publicados.

4 comentarios:

  1. Primeiramente felicitar a Cristina Leite e a Orientadora: Prof.ª Dr.ª Silviane Barbato, que demonstraram que o ensino, por meio do lugar, contribui para a construção da identidade do indivíduo num contexto de ambivalências. O lugar, como é óbvio, é aqui concebido como um dos conceitos operacionais em Geografia que permite representar objetivamente os sentidos construídos pelos sujeitos do espaço escola. Assim sendo, enaltecer o lugar, é importante para o ensino, sobretudo o fundamental, uma vez que remete ao aluno a refletir sua relação com o mundo, que é um mundo vivido, reconhecido e que com identidade.
    Atenciosamente,
    Pelágio Julião Maxlhaieie
    Mestrando em Geografia no Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Aluno Número 00234472.

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  3. Olá Cristina Maria Costa Leite.

    Primeiro gostaria de parabenizar você e sua orientadora pela tese apresentada, e agradecer a contribuição para inúmeras reflexões sobre os processos de ensino da ciência geográfica.
    E gostaria de dividir algumas reflexões que sua tese trouxe.

    São muitos os paradoxos envoltos na Geografia, mas parece lógico que no atual estágio de compreensão dos processos pedagógico que as práticas devam ser embasadas na perspectiva de quem é o educando e como ele se configura como sujeito.
    Sua discussão sobre o conceito de lugar, remeteu aos diferentes significados que ele possui dentro da Geografia, mas nos aproxima com a concepção de Santos (1996, p.152) que afirma que a globalização e a localização, fragmentando o espaço, exigem que se pense dialeticamente esta relação, pois, cada lugar é a sua maneira, o mundo... A história concreta do nosso tempo repõe a questão do Lugar numa posição central. Cada lugar é, ao mesmo tempo, objeto de uma razão global e de uma razão local, convivendo dialeticamente.
    Acredito, e com a contribuição da colega houve um reforço, que no âmbito da educação trabalha-lo é fundamental, uma vez que se assume o mundo como global, é na especificidade do lugar que se concretizam. Estas características permitem resignificar o conhecimento da Geografia, aproximando a ciência aos modos de vida e costumes da comunidade escolar.
    Assim, conceber o Ensino de Geografia pelo conceito de lugar, deveria ocorrer de forma prospectiva. Contemplar o presente como elo com o passado, a história do lugar e a própria condição de formação social e educacional (se é que podem ser separadas) da comunidade escolar e dos discentes, configura os novos caminhos do Ensino de Geografia.

    Bruno Maciel Peres
    Mestrando do Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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  4. Olá, Cristina Leite!

    Parabéns pelo belíssimo trabalho! Fico feliz em ler trabalhos tão interessantes na área do Ensino em Geografia, que sugerem novas alternativas para o professor romper com a geografia tradicional/caótica (tão propagada nas escolas e universidades) de não (re)significar o Lugar do aluno (conceito tão importante, porém, pouco entendido pelos docentes), e suas infinitas geografias, na (re)construção do conhecimento. Callai já afirma essa necessidades de rompimento: “a geografia é uma ciência social. Ao ser estudada, tem de se considerar o aluno e a sociedade em que vive. Não pode ser um a coisa alheia, distante, desligada da realidade. Não pode ser um amontoado de assuntos, ou lugares (partes do espaço), onde os temas são soltos, sempre defasados ou de difícil (e em muitas vezes inacessível) compreensão pelos alunos. Não pode ser feita apenas de descrições de lugares distantes ou de fragmentos do espaço.” (CALLAI, 2003, p. 57).
    Infelizmente, as realidades que encontro nos diferentes ambientes acadêmicos são bem diferentes dessa educação geográfica proposta por Callai, mas lendo trabalhos, como o seu, me faz voltar a acreditar nesse ensino que (re)constrói diferentes habilidades e competências a partir do Lugar do aluno, pois acredito que somente assim, deixaremos de reporduzir, conforme Perrenoud (2002), “um ensino que continuará sendo, como na maioria dos países, um instrumento de reprodução das desigualdades e de sujeição das massas ao pensamento dominante.” (PERRENOUD, 2002).
    Para encerrar, o meu comentário e não o “pensar-fazer aqui proposto”, gostaria de compartilhar novamente uma citação de Callai (2004), pois penso que essa autora faz um leitura bem nítida e eficaz sobre a importância do Lugar na educação geográfica e demais “áreas” do conhecimento: “o Lugar do aluno é uma relação pragmática entre as solicitações e ordens exigidas pelo o global, mas é também é onde ocorrem as paixões humanas e as mais diversas manifestações da espontaneidade e da criatividade.” (CALLAI, 2004).

    Obrigado por compartilhar sua tese de doutorado.

    Prof. João Guilherme Zenatti Paz

    Mestrando do Programa de Pós-graduação em Geografia (UFRGS).

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